sábado, 5 de junho de 2010

Borboleta


Ó, borboleta de asas extirpadas,
que foram arrancadas como se rasga papel!
Sofres, ofegante, caída na terra,
olhando para cima, ambicionando o céu
Não te demores, saudosista, a lamentar a sina
Problemas são vários, dores são muitas...
Cicatrizes lãnguidas e maiores que as tuas
são encontradas em qualquer esquina
Levante as antenas, acerte o prumo
Não és mais borboleta? Reinventa-te, lagarta!
Não há caminho? Abra uma trilha, siga seu rumo
Seja a mais sábia em Atenas, a mais forte em Esparta!

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