domingo, 12 de fevereiro de 2012

Quando não se teme os outros matar




Quando não se teme os outros matar
E o que se teme é a própria morte
O humano subestima a própria sorte
Na tresmalhada busca por seu azar

Para ensinar o perdão aqui veio
O Crucificado que está no altar
Preferiu fel beber, sangue suar
A derramar o rude sangue alheio

Que a lição de amor do Santo Cordeiro
A perdoar, ante um sofrer tão rotundo,
As sevícias de seus próprios algozes

Lembre-nos que nos flagelos atrozes
Encontra-se a ovelha em rumo ligeiro
Ao Alto Aprisco, que não é deste mundo