BRASÍLIA
Brasília, "emos" do Pátio Brasil
Tão solitários quanto companheiros são...
...Da solidão de seus próprios amigos
Brasília bipolar:
Numa hora faz sol
Brilhante
Noutra volta a nevar
Brasília moderna
A sinuosidade do teu traçado
É a beleza, assinatura de um mago
Brasília encontro
Confluência de todos os cantos
Gente de sorrisos e prantos
Misturam-se na imensidão Rodoviária
Brasília teto do mundo
Laranja celeste mais profundo
Do melancólico cair da tarde
Brasília pele que arde
Carne que queima sem alarde
Tens a pulsação serena...
...Da impetuosidade de um poema
Brasília sem esquinas
Grandes espaços desocupados
Brasília dos monumentos
Que amolecem em fragmentos
Brasília das pichações
Brasília das cigarras lamuriosas
Que choram, desgostosas,
O que o Brasil poderia ser, mas não é (ainda)
3 comentários:
Adorei Davi! Sua poesia é bem a cara de Brasília... onde não se vive mal, nem "às mil maravilhas". Porém é a cidade a q muito devo e desejo comemorar daqui a 50 anos os cem motivos para se amar Brasília. Parabéns pela sua poesia e Parabéns a Brasília! Que essa "cinquentona" com o passar do tempo fique cada vez mais enxuta!
BEIJOS!!!
ótimo texto pra uma péssima cidade
oO
hauhauh
vlw davi
Já conhecia seu blog antes, velho. Adicionei ele como link no meu blog.
Eu desativei a opção pra seguir o meu, não combinou com o visual... xD
abraço.
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