domingo, 15 de maio de 2011

Nem mares nem marés, moucas Marias!



Nem mares nem marés, moucas Marias,
Nem o ruído de vossos maus pendores
Impedir-vos-ão de escutar as cotovias,
Vozes celestes, cânticos de esplendores!

Nem mares nem marés, roucas Marias,
Nem mesmo outra qualquer vicissitude
Impedir-vos-ão de cantar as poesias
De bondade, amor e plenitude!

Nem mares nem marés, loucas Marias,
Nem o fausto de vosso pobre império,
Pode vos deixar dizer um impropério

Contra o Divino Reino, de luz e alegrias,
Que vosso ceticismo e essas vãs filosofias,
Não vislumbram a chave do Grão Mistério!