sábado, 26 de junho de 2010

Parábola da sala de estudos



Dentro de uma sala de estudos, colegas se esforçavam para aprender o conteúdo na véspera do teste. Um tinha mais facilidade com Geografia, outro só tirava dez nas provas de Matemática, um terceiro gostava de Biologia. Nenhum dos três, porém, conhecia a fundo as matérias dominadas pelos outros dois. E cada um tentava aprender e ensinar junto aos companheiros de estudo.
    Semelhante é a vida: cada qual possui aptidões das quais outros carecem. E mesmo o mais habilidoso tem muito a aprender.

sábado, 19 de junho de 2010

Sobre a natureza, as emoções e o dever



A natureza, qual livro aberto,
apresenta tantas belezas quanto as esconde
na dubiedade das interpretações passionais
Para o infeliz, a chuva é gélida e ultrajante
Para os namorados, uma refrescante festa
Se a noite aterroriza ou se a penumbra acalma
só saberei dizer se me disseres o que sentes
Assim é também o mundo humano...
...Somos bárbaros e pecadores?
Presunçosos e tolos?
Ímpios e irremediáveis?
Ou progredimos, mesmo que lentamente?
A alvorada chama-nos ao dever
A noite nos repara as energias
Ou vice-versa, talvez.
Mas dentro da natureza humana há uma estrela
Que nos instiga à reforma íntima
E nos convida ao progresso geral
Deixe chover! Deixe anoitecer!
Triste, não há porque se envergonhar!
Não há o que temer, podemos mudar...
...Todos somos estrelas, a alvorada é você!

sábado, 12 de junho de 2010

Pois ela é tooooooooooooda poesia!




Doce, afável e singela
Pois ela é toda poesia!
Delicada, resistente e bela
Pois ela é tooda poesia!
Linda, cheirosa e perfumada
Pois ela é toooda poesia!
Amiga, companheira e amada
Pois ela é tooooda poesia!
Inteligente, perspicaz e ativa
Pois ela é toooooda poesia!
Enigmática e contemplativa
Pois ela é tooooooda poesia!


Irmã da lua, filha da natureza
Estrela ardente de tenra beleza
Pois é, pois é, pois é, pois é, pois é...
...Pois ela é tooooooooooooda poesia!

sábado, 5 de junho de 2010

Borboleta


Ó, borboleta de asas extirpadas,
que foram arrancadas como se rasga papel!
Sofres, ofegante, caída na terra,
olhando para cima, ambicionando o céu
Não te demores, saudosista, a lamentar a sina
Problemas são vários, dores são muitas...
Cicatrizes lãnguidas e maiores que as tuas
são encontradas em qualquer esquina
Levante as antenas, acerte o prumo
Não és mais borboleta? Reinventa-te, lagarta!
Não há caminho? Abra uma trilha, siga seu rumo
Seja a mais sábia em Atenas, a mais forte em Esparta!