És força de uma natureza que, a cada dia, se torna mais
intrínseca a mim. Pequena semente de mostarda, descerras sutilmente o paraíso.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Quando não se teme os outros matar
Quando não se teme os outros matar
E o que se teme é a própria morte
O humano subestima a própria sorte
Na tresmalhada busca por seu azar
Para ensinar o perdão aqui veio
O Crucificado que está no altar
Preferiu fel beber, sangue suar
A derramar o rude sangue alheio
Que a lição de amor do Santo Cordeiro
A perdoar, ante um sofrer tão rotundo,
As sevícias de seus próprios algozes
Lembre-nos que nos flagelos atrozes
Encontra-se a ovelha em rumo ligeiro
Ao Alto Aprisco, que não é deste mundo
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Autodescrição do ultraje
No breu sem nome, sou o César
Em Roma, o fogo dos tempos de Nero
O que creio e gosto, reitero
Sou o Augusto censor da Terra!
Sou a ânsia da ignorância,
A violência no comentário,
Não sou santo, mas sectário
Sou o vilipêndio na infância
Ícone mor dos iconoclastas
Sou ferino e muito audível
Eu falo o indizível
Sou a máscara dos crápulas
Sou a hipocrisia resguardada
O baluarte da velha guarda
Que ofende, atemoriza e acovarda
Sou o verbo que paralisou
O conselho que destruiu
Sabes agora quem te denigriu?
Eis-me aqui! Cá estou!
Eu roo o que me contraria
Para salvar o mundo da rataria!
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