BRASÍLIA
Brasília, "emos" do Pátio Brasil
Tão solitários quanto companheiros são...
...Da solidão de seus próprios amigos
Brasília bipolar:
Numa hora faz sol
Brilhante
Noutra volta a nevar
Brasília moderna
A sinuosidade do teu traçado
É a beleza, assinatura de um mago
Brasília encontro
Confluência de todos os cantos
Gente de sorrisos e prantos
Misturam-se na imensidão Rodoviária
Brasília teto do mundo
Laranja celeste mais profundo
Do melancólico cair da tarde
Brasília pele que arde
Carne que queima sem alarde
Tens a pulsação serena...
...Da impetuosidade de um poema
Brasília sem esquinas
Grandes espaços desocupados
Brasília dos monumentos
Que amolecem em fragmentos
Brasília das pichações
Brasília das cigarras lamuriosas
Que choram, desgostosas,
O que o Brasil poderia ser, mas não é (ainda)